Um total de 45% dizem que devem ser perdoados apenas aqueles que concordarem em repor a vegetação desmatada
Estudo para medir o que a população pensa sobre o projeto do novo Código Florestal - aprovado na Câmara em maio - foi encomendado por seis ONGs ambientalistas
Pesquisa sobre a reforma do Código Florestal feita pelo Datafolha com 1.286 pessoas aponta que 95% dos entrevistados não aceitam manter plantações e a pecuária existentes hoje em Áreas de Preservação Permanente (APPs), como encostas íngremes, topos de morro e margens de rios
O estudo para medir o que a população pensa sobre o projeto do novo
Código Florestal - aprovado na Câmara em maio -, foi encomendado por
seis ONGs ambientalistas: Amigos da Terra - Amazônia Brasileira,
Imaflora, Imazon, Instituto Socioambiental, Fundação SOS Mata Atlântica e
WWF-Brasil.
Segundo a pesquisa, 77% das pessoas avaliam que o Senado deveria parar
para ouvir os cientistas antes de votar a questão. E 20% consideram que o
Código deveria ser votado imediatamente para resolver o problema das
multas. Os produtores que desmataram tiveram a cobrança das multas
adiada até que o projeto seja votado.
No levantamento, 79% dos entrevistados apoiam o eventual veto da
presidente Dilma Rousseff, caso o Senado aprove a mesma proposta aceita
pela Câmara. A presidente já afirmou ser contra a anistia para quem
desmatou - o projeto prevê o perdão para quem cortou a mata até julho de
2008.
Um total de 45% dizem que devem ser perdoados apenas aqueles que
concordarem em repor a vegetação desmatada. E 48% avaliam que quem
desmatou deve ser punido de qualquer forma para dar exemplo para as
gerações futuras. Apenas 5% dos ouvidos consideram que todos devem ser
perdoados, sem necessidade de repor a vegetação, pois o fizeram para
produzir. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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