O avião que atravessou o Oceano Atlântico alimentado, em parte,
por biocombustível tinha suas quatro turbinas movidas pela mistura de
15% de óleo feito a base de Camelina (Camelina sativa), uma planta, e
85% de querosene para aviação. (Imagem:ISTOÉ)
Um avião comercial de grande porte da Boeing fez um voo transatlântico
propulsionado por biocombustível, pela primeira vez, no mês passado. A
viagem deixou de lançar na atmosfera 5,5 toneladas métricas de CO2.
O avião que atravessou o Oceano Atlântico alimentado, em parte, por
biocombustível tinha suas quatro turbinas movidas pela mistura de 15% de
óleo feito a base de Camelina (Camelina sativa), uma planta, e 85% de querosene para aviação.
Camelina foi utilizada como matéria-prima para alimentar um dos motores
Rolls-Royce do Gulfstream 450, um jato executivo. O modelo, da empresa
aerospacial norte-americana, viajou entre Nova Jersey, nos Estados
Unidos, e Paris, na França. O percurso durou cerca de sete horas.
A multinacional estadunidense Honeywell produziu o combustível “verde”.
Segundo a empresa o uso do bicombustível não obrigou a existir
alterações significativas no avião ou no motor. O próprio piloto afirmou
que todas as medições do motor para determinar o desempenho foram
idênticas.
Segundo Jim Rekoske, da multinacional, esta primeira viagem através do
Atlântico junto com outros voos de teste comerciais e militares
demonstram que a alternativa “verde”, produzida pela Honeywell, atende
aos requisitos exigidos em viagens aéreas.
O preço flutuante do combustível comum combinado com o aumento das
restrições de emissões, na aviação, leva à procura de novas alternativas
ao combustível comum. É provável que futuramente o uso de
biocombustível torne-se mais acessível e até mais competitivo. Alguns
estudiosos acreditam que a própria economia exigirá que eles sejam mais
econômicos.
A empresa Honeywell já produziu mais de 700 mil litros de combustível
“verde”. Para ela, o uso de plantas como a camelina ou as algas para
biocombustível pode ficar cada vez mais popular entre as companhias
aéreas, pois não requer nenhuma modificação na aeronave ou nos motores
dos aviões atuais. Com informações da ISTOÉ.
Redação CicloVivo
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