Os recursos provenientes da
compensação ambiental serão basicamente aplicados em regularização
fundiária, planos de manejo e pesquisa, garante o secretário de
Biodiversidade e Florestas
As
unidades de conservação brasileiras serão beneficiadas por recursos
provenientes de licenciamentos ambientais. A determinação foi assegurada
nesta sexta-feira (1°/7) pela Portaria Conjunta 225, publicada no
Diário Oficial da União pelo Ministério do Meio Ambiente e Ibama, que
cria o Comitê de Compensação Ambiental Federal (CCAF).
"Utilizar
os recursos de compensação ambiental para preservar é uma belíssima
agenda", exclamou o secretário-executivo do MMA, Francisco Gaetani,
coordenador do órgão, durante reunião da Câmara de Compensação
Ambiental, que define as diretrizes do trabalho que será executado pelo
comitê.
A
portaria foi assinada pelo ministra do Meio Ambiente, Izabella
Teixeira, e pelos presidentes do Ibama, Curt Trennepohl, e do Instituto
Chico Mendes (ICMBio), Rômulo Mello.
O
novo comitê é integrado por representantes da Secretaria de
Biodiversidade e Florestas e Secretaria Executiva do MMA, Diretoria de
Licenciamento Ambiental e Assessoria da Presidência do Ibama, e pelas
diretorias de Planejamento e de Unidades de Conservação de Proteção
Integral, do ICMBio.
"Os
recursos provenientes da compensação ambiental serão basicamente
aplicados em regularização fundiária, planos de manejo e pesquisa",
afirma o secretário de Biodiversidade e Florestas, Bráulio Dias. A
aplicação dos recursos está prevista no artigo 33, do Decreto 4.340.
Durante
a reunião da Câmara de Compensação Ambiental, a coordenadora do
Cadastro Nacional de Unidades de Conservação, Helen Gurgel, do MMA, fez
uma apresentação, mostrando que estão cadastradas como áreas de proteção
integral 137 UCs federais, 267 estaduais e 44 municipais, em um total
de 518 mil km². Estão incluídos entre elas, parques nacionais e estações
ecológicas, por exemplo.
Também
estão cadastradas áreas de uso sustentável, como Áreas de Proteção
Ambiental (APAs), por exemplo. São 173 federais, 277 estaduais e 38
municipais, com 950 mil km².
Recentemente,
o MMA firmou com o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) um
acordo para a realização de estudos sobre a valoração das UCs. "As
unidades de conservação devem ser consideradas como investimentos, e não
como custos", comentou o secretário Bráulio Dias.
Fonte: InforMMA
Nenhum comentário:
Postar um comentário