Pela segunda vez desde que há registo, duas rotas de navegação do Ártico estão desimpedidas devido ao degelo que ocorre no Verão, anuncia a Agência Espacial Europeia (ESA, na sigla em inglês).
Os degelos recordes no Ártico na altura de Verão não são novidade. A área de gelo na região polar, que é monitorizada por satélite desde 1979, tem vindo a diminuir. O recorde foi atingido em 2007, em Setembro. Ainda não se sabe se este ano a área vai diminuir mais ou não.
Entretanto, tal como já aconteceu em 2008, as duas grandes rotas de navegação do Ártico já estão abertas. Primeiro foi a Rota do Mar Nórdico (também conhecida como Rota do Nordeste), que liga o oceano Atlântico ao Pacifico pelo mar a norte da Rússia. A partir de meados de Agosto esta via ficou sem gelo e tornou a passagem de navios viável.
Nos últimos dias, os satélites mostram que a Rota Noroeste também ficou livre de gelo. Esta rota liga o Atlântico ao Pacífico através dos canais árcticos que passam entre as ilhas do Norte do Canadá.
As rotas “estão abertas frequentemente, no sentido em que com algum esforço consegue-se atravessar”, disse à BBC Peter Wadhams, um especialista do Árctico da Universidade de Cambridge. “Mas desta vez elas estão realmente abertas, com navios do tamanho daqueles que passam pelo [canal do] Suez a passar pela Rota do Mar Nórdico – isto é um grande passo em frente.”
A BBC adianta que um grande número de empresas está à espera de que estas rotas tornem-se numa opção viável, já que vão encurtar a distância dos percursos e reduzir custos.
A rota que passa pelo Canadá é, segundo Wadhams, menos confiável do que a que passa pela Rússia, por ser formada por canais pequenos entre ilhas, que podem mais facilmente acumular gelo. Além disso, há uma questão de soberania contestada pelo Canadá, que dificulta as questões legais da travessia.
Nos últimos cinco anos, o degelo do Árctico foi o mais baixo desde que há registo. Este ano segue a tendência, mais ainda não se sabe se será ultrapassado o recorde de 2007. “A área mínima de gelo ainda está a três ou quatro semanas de distância, muito depende das condições meteorológicas no Árctico”, disse à ESA Leif Toudal Pedersen, cientista do Instituto Meteorológico da Dinamarca. “Quer se atinja um mínimo absoluto ou não, este ano confirma que estamos num novo regime, com menos gelo no Verão do que antes.”
A ESA está a monitorizar a dinâmica dos gelos do Árctico com os satélites Envisat, CryoSat e os satélites SMOS.
Entretanto, tal como já aconteceu em 2008, as duas grandes rotas de navegação do Ártico já estão abertas. Primeiro foi a Rota do Mar Nórdico (também conhecida como Rota do Nordeste), que liga o oceano Atlântico ao Pacifico pelo mar a norte da Rússia. A partir de meados de Agosto esta via ficou sem gelo e tornou a passagem de navios viável.
Nos últimos dias, os satélites mostram que a Rota Noroeste também ficou livre de gelo. Esta rota liga o Atlântico ao Pacífico através dos canais árcticos que passam entre as ilhas do Norte do Canadá.
As rotas “estão abertas frequentemente, no sentido em que com algum esforço consegue-se atravessar”, disse à BBC Peter Wadhams, um especialista do Árctico da Universidade de Cambridge. “Mas desta vez elas estão realmente abertas, com navios do tamanho daqueles que passam pelo [canal do] Suez a passar pela Rota do Mar Nórdico – isto é um grande passo em frente.”
A BBC adianta que um grande número de empresas está à espera de que estas rotas tornem-se numa opção viável, já que vão encurtar a distância dos percursos e reduzir custos.
A rota que passa pelo Canadá é, segundo Wadhams, menos confiável do que a que passa pela Rússia, por ser formada por canais pequenos entre ilhas, que podem mais facilmente acumular gelo. Além disso, há uma questão de soberania contestada pelo Canadá, que dificulta as questões legais da travessia.
Nos últimos cinco anos, o degelo do Árctico foi o mais baixo desde que há registo. Este ano segue a tendência, mais ainda não se sabe se será ultrapassado o recorde de 2007. “A área mínima de gelo ainda está a três ou quatro semanas de distância, muito depende das condições meteorológicas no Árctico”, disse à ESA Leif Toudal Pedersen, cientista do Instituto Meteorológico da Dinamarca. “Quer se atinja um mínimo absoluto ou não, este ano confirma que estamos num novo regime, com menos gelo no Verão do que antes.”
A ESA está a monitorizar a dinâmica dos gelos do Árctico com os satélites Envisat, CryoSat e os satélites SMOS.
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