Em Niterói, todos os edifícios construídos em áreas superiores a
500 metros quadrados são obrigados a ter o sistema de reúso aplicado em
banheiros, tanques e máquinas de lavar. | Imagem: Ruta
Saulyte-Laurinaviciene
As construções da cidade de Bauru, no interior de São Paulo, podem se
tornar obrigadas a terem estrutura para o reaproveitamento da água. A
medida faz parte de um projeto de lei criado pelo prefeito Rodrigo
Agostinho (PMDB), que aguarda votação na Câmara.
O Programa Municipal de Uso Racional e Reúso da Água em Edificações
está há um ano aguardando para ser votado. É possível que a espera acabe
nesta segunda-feira (8), no entanto, Agostinho não demonstrou muito
otimismo de que ele seja votado, pois o projeto ainda gera “dúvidas e é
motivo de indagações”, conforme declaração a um jornal local.
A proposta pretende reduzir o desperdício de água, através de
investimentos em educação, treinamento e estruturas aplicadas às novas
construções com mais de 300 metros quadrados. Caso o projeto seja
aprovado, as edificações deverão ter sistema de captação da água de
chuva e reaproveitamento da água cinza, ou seja, da água utilizada nas
máquinas de lavar, pias e chuveiro, para fins em que não seja necessário
o uso da água potável.
Em julho deste ano, uma lei parecida foi aplicada ao município de
Niterói, no Rio de Janeiro. A legislação, sancionada pelo prefeito José
Roberto Silveira, determina que todos os edifícios, construídos em áreas
superiores a 500 metros quadrados, tenham o sistema aplicado em
banheiros, tanques e máquinas de lavar.
Na cidade fluminense as estruturas antigas não são obrigadas a passarem
pela adaptação por ser um processo caro e complicado, segundo as
autoridades locais. No entanto, a prefeitura informou que as construções
com reaproveitamento de água chegam a economizar até 60% desse bem
finito. Com informações do JC net e Portal Exame.
Redação CicloVivo
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