Na cidade de São Paulo, as usinas
de metano implantadas nos aterros Bandeirantes e São João transformam o gás
liberado pela decomposição do lixo em eletricidade, reduzindo em 20% as
emissões de poluentes do município
Transformar montes de lixo em algo produtivo, que
diminui a quantidade de gases tóxicos lançados na atmosfera e ainda gera
energia: essa é a ideia por trás das usinas de metano em funcionamento na
cidade de São Paulo. Até 2007, cerca de 25% das emissões de gases de efeito
estufa de São Paulo vinham dos aterros Bandeirantes (foto), ativo entre 1979 e
2006 e o maior da América Latina, e São João, que funcionou entre 1992 e 2007.
Hoje, o metano (gás 21 vezes mais nocivo que o CO2)
liberado pelos lixões é usado para gerar energia elétrica. Um acordo feito com
a prefeitura permitiu que os dois lixões fossem explorados para produzir
energia. As empresas responsáveis por eles (Loga e EcoUrbis - que cuidam do
Bandeirantes e do São João, respectivamente) fecharam uma parceira com a Biogás
para que o metano captado seja queimado e transformado em eletricidade.
Os dois locais acumularam juntos 64 milhões de toneladas de lixo. O produto gerado por essa biomassa abastece 800 mil pessoas e reduz em 20% as emissões na cidade.
Os dois locais acumularam juntos 64 milhões de toneladas de lixo. O produto gerado por essa biomassa abastece 800 mil pessoas e reduz em 20% as emissões na cidade.
Ainá Vietro
Vida Simples
Vida Simples
Nenhum comentário:
Postar um comentário