Os
especialistas derrubam alguns dos mitos mais difundidos sobre a reciclagem e
dão dicas básicas para quem quer começar a separar o lixo
VALE
A PENA FAZER
Separar
o lixo seco de todos os restos orgânicos: um copo sujo de cafezinho pode
inutilizar quilos de papel limpo- e reciclável.
Lavar
as embalagens para retirar os resíduos dos alimentos e dos produtos de higiene
e limpeza.
NÃO VALE A PENA FAZER
Separar o lixo seco por tipo de
material. As empresas e cooperativas farão uma nova triagem- estando o lixo
organizado ou não.
Amassar latas e garrafas PET ou
desmontar as embalagens longa-vida. São medidas que não encurtam em nada o
processo de reciclagem.
O
LIXO ESPECIAL

O que fazer: separar as fluorescentes num lixo à parte. Misturados aos outros restos, os cacos costumam ferir os catadores. Já as lâmpadas incandescentes não são recicladas, uma vez que, segundo mostram as pesquisas, não causam impacto negativo no meio ambiente - elas devem ser depositadas, portanto, no lixo comum.

O que fazer: reciclam-se só as de telefones sem fio, filmadoras e celulares - as outras, assim como as pilhas, têm baixa concentração de metais pesados e por essa razão não são tidas como prejudiciais ao meio ambiente. Para reciclar, faça um lixo separado: como as baterias são frágeis, podem romper-se e contaminar o restante dos detritos.
O que fazer: embalar em jornal e
colocar num lixo separado. Seguirão para vidraçarias - e não para as
tradicionais fábricas que reciclam vidro.
AS CIDADES QUE MAIS RECICLAM
Os cinco municípios brasileiros onde a
prefeitura faz chegar o serviço de coleta seletiva a 100% das residências,
segundo um novo levantamento por amostragem no país:
1. Curitiba (Paraná)
A cidade é uma das campeãs em
reciclagem: a fórmula que deu certo lá inclui o uso de caminhões que recolhem
apenas o lixo seco- sem nenhum resto orgânico. O resultado é que o lixo fica
mais limpo e acaba vendido por um preço mais alto às indústrias de reciclagem.
Isso ajuda a tornar o sistema de coleta seletiva em Curitiba mais barato (e
viável) que o da maioria das cidades brasileiras
2. Itabira (Minas Gerais)
3. Londrina (Paraná)
4. Santo André (São Paulo)
5. Santos (São Paulo)
O óleo
de cozinha é um dos alimentos mais nocivos ao meio ambiente. Jogado no ralo da
pia, ele termina contaminando rios e mares. Eis o número:
1
LITRO de
óleo de cozinha polui 1
MILHÃO DE LITROS de água.
Como reciclar: colocar o óleo em
garrafas PET bem vedadas e entregá-las a uma das várias organizações
especializadas nesse tipo de reciclagem (ver no site www.cempre.org.br).
Destinos
do óleo usado: fábricas de sabão e produção de biodiesel.
Por Monica Weinberg
Com reportagem de Flávia Pinho
Fonte: http://planetasustentavel.abril.com.br/noticia/lixo/conteudo_250715.shtml
Por Monica Weinberg
Com reportagem de Flávia Pinho
Fonte: http://planetasustentavel.abril.com.br/noticia/lixo/conteudo_250715.shtml
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