“O
Brasil continuará investindo firmemente em hidrelétricas para garantir o
suprimento de energia elétrica de forma sustentável a todos os
brasileiros”, afirmou o secretário-executivo do Ministério de Minas e
Energia, Márcio Zimmermann, em seu discurso na abertura do Congresso
Mundial de Hidreletricidade promovido pela IHA (Associação Internacional
de Hidreletricidade) e Itaipu Binacional, em Foz do Iguaçu.
Zimmermann disse ainda que o Brasil tem
uma das matrizes de energia mais limpas do mundo. Segundo ele, a
participação de fontes renováveis na matriz brasileira é de
aproximadamente 46%, enquanto que no mundo é de 13%. “Especificamente na
geração de energia elétrica, em 2010, as fontes renováveis,
principalmente por intermédio da hidreletricidade, foram responsáveis
por cerca de 90% da matriz, enquanto a média mundial é de 18%”,
completou.
O secretário-executivo acredita que o
Congresso Mundial pode promover o debate e construir estratégias e ações
que possam garantir o desenvolvimento sustentável da hidreletricidade.
“Harmonizar a exploração dos potenciais hidrelétricos com a preservação
do meio ambiente é o grande desafio do governo brasileiro. Um exemplo de
sucesso é a usina de Itapu, uma parceria internacional que mostrou que
é possível o desenvolvimento energético pelas hidrelétricas em sintonia
com o meio ambiente e o bem estar social das comunidades”, disse.
Para enriquecer o debate, o Congresso
reúne, entre os dias 14 e 17 de junho, cerca de 500 tomadores de decisão
na política internacional, agentes regionais, representantes da
sociedade civil, ambientalistas, líderes do setor hidrelétrico e membros
do setor financeiro, que participarão ativamente partilhando
perspectivas regionais e globais, conhecimentos e experiência prática no
desenvolvimento de projetos hidrelétricos.
Um
dos resultados práticos do evento será o lançamento do Protocolo de
Avaliação de Sustentabilidade da Hidreletricidade, que permite avaliar o
grau de sustentabilidade de projetos hidrelétricos em qualquer fase de
seu ciclo de vida.
O evento também será precedido pela
primeira Oficina Global sobre Cooperação Regional para o Desenvolvimento
da Hidreletricidade, organizada pela IHA, World Bank (Banco Mundial) e
Asian Development Bank (Banco de Desenvolvimento da Ásia). Com informações do Ministério de Minas e Energia.
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