Armênia, Croácia, Suíça, Turquia, Ucrânia e Belarus são os outros seis países que começarão a revisar a segurança de suas usinas após o acidente ocorrido em Fukushima.
Grupo de países não só aceitou que seus analistas testem se o nível de segurança, mas também que uma equipe verifique a avaliação para favorecer a transparência .
A Rússia e outros seis países vizinhos à União Europeia se comprometeram nesta quinta-feira a realizar testes de resistência em suas usinas nucleares, similares aos que os membros do bloco europeu vêm fazendo em suas centrais, informou a Comissão Europeia.
Armênia, Croácia, Suíça, Turquia, Ucrânia e Belarus são os outros seis
países que começarão a revisar a segurança de suas usinas após o
acidente ocorrido em Fukushima (Japão), segundo acertaram em reunião
técnica em Bruxelas com representantes da União Europeia (UE).
Este grupo de países não só aceitou que seus analistas testem se o
nível de segurança de suas usinas é adequado, para evitar eventuais
catástrofes, mas também que uma equipe internacional verifique a
avaliação para favorecer a transparência, destacou a porta-voz de
Energia da Comissão Europeia, Marlene Holzner.
A preparação para hipotéticos ataques terroristas continuará fora dos
chamados "teste de estresse". A UE decidiu excluí-los porque o grupo de
reguladores nacionais que coordena os testes não tem competência em
questões de terrorismo.
O encontro permitiu ainda a aprovação de uma declaração conjunta com
três pontos básicos: serão realizados testes de caráter voluntário
(assim como na UE); haverá três níveis de avaliação - operadores das
centrais, nacional e internacional - e será estudada com a Agência
Internacional de Energia Atômica (AIEA) a possibilidade de reforçar os
padrões de segurança e a vigilância estrangeira.
Na União Europeia, os governos nacionais iniciaram neste mês a revisão
de suas centrais e esperam ter os resultados preliminares em meados de
agosto, para então elaborar um primeiro relatório a respeito em
setembro.
Para Bruxelas, o compromisso dos países vizinhos é importante para a
UE, visto que os efeitos de uma catástrofe nuclear não respeitariam
fronteiras.
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