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As primeiras balsas com produtos florestais
extraídos da área autorizada para supressão vegetal da usina
hidrelétrica Santo Antônio começam a sair de Porto Velho, em Rondônia,
com destino a Itacoatiara, no estado do Amazonas.
Estima-se que cerca de 1,2 milhão de metros
cúbicos de produtos florestais, entre tora e lenha, serão aproveitados
economicamente só em 2011. Nesse caso, o consórcio empreendedor é
responsável pela supressão e pela comercialização da madeira. As
espécies com maior valor econômico estão sendo preparadas em serrarias
construídas no local, e as protegidas por lei, como a castanheira e a
seringueira, têm destinação diferente: elas poderão ser doadas para
instituições beneficentes, sem fins lucrativos, ou para programas de
habitação popular. A fiscalização do Documento de Origem Florestal
(DOF) está sendo feita em um posto de controle do Ibama implantado na
área.

Outro benefício social, ainda segundo os
técnicos, seria a geração de divisas para o estado, com o pagamento de
impostos sobre a comercialização dessa madeira, além do aperfeiçoamento
institucional do Ibama, que está garantindo a fiscalização e a
liberação do estoque em tempo hábil para a comercialização.
O Ibama vem mantendo suas equipes
permanentemente em campo para vistorias. As análises da madeira são
feitas por amostragem e a classificação é relativa à quantidade e à
qualidade do produto.
Segundo o presidente do Ibama, Curt
Trennepohl, “o trabalho dos técnicos em campo é muito importante para
assegurar o cumprimento das exigências do licenciamento ambiental e a
garantia de produtos florestais de origem lícita atendendo as demandas
do setor”.
Ascom/Ibama
fotos: Gerson Sternadt - Ibama
fotos: Gerson Sternadt - Ibama
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