O Ibama começou a retirar nesta quinta-feira (11/08) as cerca de 900
cabeças de gado apreendidas pela Operação Disparada no final de março em
Novo Progresso, no sudoeste do Pará. A primeira leva de animais, que
eram criados em uma fazenda ilegalmente desmatada e embargada, saiu da
cidade em dois caminhões escoltados por fiscais armados e homens do
Batalhão de Polícia Ambiental de Belém. Após a conclusão do processo de
julgamento, os bois serão destinados a uma entidade de apoio a pessoas
carentes e sem fins lucrativos do estado.
A saída do gado de Novo Progresso, um dos municípios que mais desmatam na Amazônia, foi precedida de mais de três meses de disputa na Justiça, onde o fazendeiro, autuado por crime ambiental, tentava impedir a doação do rebanho apreendido na área embargada. Neste período, o helicóptero do Ibama que dava apoio à operação Disparada chegou a ser acorrentado e reforços do instituto, da Polícia Federal e da Força Nacional foram enviados à cidade. Nesta quinta-feira, pouco antes da partida dos caminhões com os primeiros bois, houve uma última tentativa frustrada de manter os bois na cidade: uma das pontes de madeira que dá acesso ao município foi sabotada
“Operações como as que envolvem apreensão de gado requerem paciência, determinação e objetividade. São determinantes para a vitória contra o desmatamento ilegal em toda a Amazônia, se for necessário, nelas empregaremos, todas as nossas energias ”, afirmou o coordenador-geral de Fiscalização Ambiental, Bruno Barbosa.
Pecuária ilegal
A saída do gado de Novo Progresso, um dos municípios que mais desmatam na Amazônia, foi precedida de mais de três meses de disputa na Justiça, onde o fazendeiro, autuado por crime ambiental, tentava impedir a doação do rebanho apreendido na área embargada. Neste período, o helicóptero do Ibama que dava apoio à operação Disparada chegou a ser acorrentado e reforços do instituto, da Polícia Federal e da Força Nacional foram enviados à cidade. Nesta quinta-feira, pouco antes da partida dos caminhões com os primeiros bois, houve uma última tentativa frustrada de manter os bois na cidade: uma das pontes de madeira que dá acesso ao município foi sabotada
“Operações como as que envolvem apreensão de gado requerem paciência, determinação e objetividade. São determinantes para a vitória contra o desmatamento ilegal em toda a Amazônia, se for necessário, nelas empregaremos, todas as nossas energias ”, afirmou o coordenador-geral de Fiscalização Ambiental, Bruno Barbosa.
Pecuária ilegal
Os cerca de
900 animais foram apreendidos na fazenda Jatobá, localizada no município
de Altamira, mas dentro da área de influência de Novo
Progresso. O histórico da fazenda inclui também outros autos de infração
por desmatamento ilegal, impedimento da regeneração, quebra de embargo e
notificação de retirada de gado. O último embargo, feito na propriedade
em 2010, determinava que o fazendeiro retirasse todo o gado da área, de
cerca de 1,3 mil hectares. Na operação Disparada, o fazendeiro, além da
apreensão do gado que mantinha ilegalmente na área, foi multado em
aproximadamente R$ 7 milhões, por ter impedido a regeneração da
floresta, e em R$ 500 mil, por não atender a notificação para retirar o
rebanho.
Na frente paraense, outras duas fazendas embargadas
tiveram rebanhos apreendidos, desta vez no sudeste do Pará. No total,
1,6 mil cabeças de gado foram apreendidas no estado em Redenção, São
Félix do Xingu e Altamira.
A operação Disparada combate a
pecuária ilegal simultaneamente em cinco regiões da Amazônia Legal,
localizadas no Pará, Mato Grosso e Amazonas. Em toda a Amazônia, o
número de gado apreendido até o momento chegou a 5,4 mil animais. A
pecuária desenvolvida em áreas ilegais é um dos principais vetores do
desmatamento da Amazônia.
Nelson Feitosa
Ascom – Ibama/PA
Fotos: Nelson Feitosa – Ibama/PA
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