De acordo com o relatório
Volume e Distribuição Geográfica da Pesquisa Ecológica nos Andes e na Amazônia,
realizado de 1995 a 2008, publicado pela Tropical Conservation Science, três
países – Brasil, Equador e Peru – detém 80,4% de toda a pesquisa sobre a
Amazônia. O Brasil foi a base mais comum para estudos Amazônicos (49%), seguido
pelo Peru (18,9%) e Equador (12,5%). A surpresa fica por conta do Equador, que
superou de longe todos os seus colegas na região quando o esforço de pesquisa
foi padronizado por área.
O Brasil, cuja produção de
uma maior quantidade de materiais científicos se deve, em parte, às suas
dimensões geográficas, se saiu pior entre todos os países Amazônicos nesse
sentido.
Caso a quantidade de suas publicações por quilômetro quadrado se
equiparasse às do Equador, diz o relatório, o país teria produzido mais do que
o dobro de artigos científicos em relação a todos os países tropicais do mundo
juntos entre 1995 e 2004.
Na América Central
Na América Central
Enquanto as pesquisas nos
Andes e na bacia Amazônica continuam “dispersas, incompletas e bem abaixo do
seu potencial,” os recursos que estão sendo investidos no treinamento de jovens
biólogos e na melhoria da infraestrutura acadêmica da América do Sul poderão
ajudar a virar o jogo no que diz respeito ao histórico domínio da América
Central sobre a literatura de biologia tropical, diz a pesquisa.
Analisando-se todos os
programas científicos baseados na Amazônia ou nos Andes Tropicais no período de
1995 a 2004, o relatório descobriu que a América Central possui o dobro de
documentação científica em relação à bacia Amazônica e quase oito vezes a
documentação do que toda a região Andina.
Por Patrick Bodenham
Fonte: http://www.oecoamazonia.com/br/blog/202-ecuador-first-place-in-information
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