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By Ferramentas Blog

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Poluição mais grave em três anos castiga crianças de Santiago



Santiago do Chile está coberta por uma densa camada cinza não relacionada a fenômenos vulcânicos, sinal de uma intensa poluição, que atingiu seu mais alto nível em três anos, e que afeta principalmente as crianças, mais expostas a doenças respiratórias.

Seis milhões de moradores da capital vivem em uma cidade cercada por montanhas que impedem uma ventilação correta, fenômeno agravado por um déficit de mais de 50% das chuvas, que limpam a atmosfera, devido ao fenômeno La Niña.

Jaime Leyton, da Direção Meteorológica do Chile, disse à AFP que diante da falta de chuvas, o único que pode reduzir a contaminação é a ventilação "e essa ventilação é muito pequena".
As baixas temperaturas que se intensificaram no fim deste outono no hemisfério sul são um fator de risco adicional, pois ajudam na propagação de doenças respiratórias, como o vírus sincicial ou a tosse convulsiva, que em lactantes gera uma obstrução grave das vias respiratórias.

"Tivemos uma mudança muito dramática na situação epidemiológica de problemas respiratórios, sobretudo em crianças nas últimas duas ou três semanas, associada fortemente aos níveis de contaminação ambiental em um ano de seca intensa, com muita poeira no ambiente", explicou o ministro da Saúde, Jaime Mañalich.

Com relação a um ano normal, foi antecipada a circulação do vírus sincicial, que pode ser mortal em menores de seis meses e que normalmente se manifesta no fim do inverno (em agosto-setembro), junto com quatro vezes mais casos de tosse convulsiva que pode ser grave se afetar crianças pequenas.

"É uma situação dramaticamente diferente que nos aguarda, independente de as condições ambientais mudarem para melhor, que vamos ter um inverno muito difícil do ponto de vista de problemas respiratórios", explicou Mañalich.

"Este inverno será muito ruim, muitas crianças serão hospitalizadas, muitas crianças ficarão graves", acrescentou o ministro.

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