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By Ferramentas Blog

sábado, 2 de julho de 2011

USP Bauru terá laboratório para tratamento de resíduos químicos contaminantes/SP

 

O campus de Bauru da USP receberá um laboratório de Resíduos Químicos. O contrato para a execução da obra foi assinado no último dia 14. O local dará destinação adequada à substâncias como desinfetante, álcool, xilol e resíduos de mercúrio.

Desde 2005, o campus de Bauru tem um laboratório semelhante funcionando dentro do Laboratório de Bioquímica da Faculdade de Odontologia (FOB). Porém, com a verba de R$ 500 mil será construído um novo prédio que deve ficar pronto em sete meses. 

Quando a obra for concluída, os danos ao meio ambiente diminuirão, pois os produtos químicos serão recuperados ao invés de serem jogados no lixo. Após o processo, eles serão disponibilizados às fontes geradoras.

A responsável pelo laboratório, a professora Marília Afonso Rabelo Buzalaf, explicou a importância deste empreendimento para o meio ambiente. Segundo ela, só o amálgama (substância usada em restaurações dentárias) tem 50% de sua composição constituída por mercúrio. Um grande poluidor do meio ambiente que inclusive pode causar problemas no sistema nervoso de seres humanos.

Os pesquisadores da USP já extraem o mercúrio do amálgama e vendem para indústrias que utilizam mercúrio na fabricação de lâmpadas e termômetros, além de vender outras substâncias.

O dinheiro obtido pela comercialização do material residual contribui como recurso para a Universidade. Outro fator que gera economia para a USP é o tratamento do álcool e do xilol, no laboratório, e consequentemente sua reutilização.

O novo laboratório ampliará o armazenamento de substâncias que não têm condições de serem recuperados, como resíduos biológicos de cirurgias. Ele terá 180 metros quadrados e atenderá a FOB e o Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais (HRAC / Centrinho).

O projeto no campus de Bauru é inspirado no modelo do campus de São Carlos. Mas há outros similares nos campi de Ribeirão Preto e na Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, em Piracicaba. 

Com informações da Agência USP.

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