O campus de Bauru da USP receberá um laboratório de Resíduos
Químicos. O contrato para a execução da obra foi assinado no último dia
14. O local dará destinação adequada à substâncias como desinfetante,
álcool, xilol e resíduos de mercúrio.
Desde 2005, o campus de Bauru tem um laboratório semelhante
funcionando dentro do Laboratório de Bioquímica da Faculdade de
Odontologia (FOB). Porém, com a verba de R$ 500 mil será construído um
novo prédio que deve ficar pronto em sete meses.
Quando a obra for concluída, os danos ao meio ambiente diminuirão,
pois os produtos químicos serão recuperados ao invés de serem jogados no
lixo. Após o processo, eles serão disponibilizados às fontes
geradoras.
A responsável pelo laboratório, a professora Marília Afonso Rabelo
Buzalaf, explicou a importância deste empreendimento para o meio
ambiente. Segundo ela, só o amálgama (substância usada em restaurações
dentárias) tem 50% de sua composição constituída por mercúrio. Um grande
poluidor do meio ambiente que inclusive pode causar problemas no
sistema nervoso de seres humanos.
Os pesquisadores da USP já extraem o mercúrio do amálgama e vendem
para indústrias que utilizam mercúrio na fabricação de lâmpadas e
termômetros, além de vender outras substâncias.
O dinheiro obtido pela comercialização do material residual contribui
como recurso para a Universidade. Outro fator que gera economia para a
USP é o tratamento do álcool e do xilol, no laboratório, e
consequentemente sua reutilização.
O novo laboratório ampliará o armazenamento de substâncias que não
têm condições de serem recuperados, como resíduos biológicos de
cirurgias. Ele terá 180 metros quadrados e atenderá a FOB e o Hospital
de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais (HRAC / Centrinho).
O projeto no campus de Bauru é inspirado no modelo do campus de São
Carlos. Mas há outros similares nos campi de Ribeirão Preto e na Escola
Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, em Piracicaba.
Com informações da Agência USP.
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