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By Ferramentas Blog

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Ibama doa à APAE carvão apreendido durante operação contra o desmatamento do cerrado

 
 Uma parceria entre a Superintendência do Ibama em Minas Gerais e a prefeitura de Campos Altos/MG pode resultar na montagem de um consultório odontológico que beneficiará sessenta alunos da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE) do município.

Uma carga de setenta metros de carvão vegetal nativo apreendida no mês de julho durante a operação Corcel Negro II, de combate ao desmatamento ilegal do cerrado, foi doada ontem à instituição.

“Essa doação vem em boa hora. Além do reforço escolar e da fisioterapia que já oferecemos, queríamos instalar um serviço de assistência odontológica e não havia recursos”, observa o presidente da APAE de Campos Altos, Orlando Devides, que recebeu o termo de doação do carvão das mãos do chefe substituto do Escritório Regional de Uberlândia, José Franco Basílio.

O caminhão foi apreendido por falta de comprovação de origem legal da carga de carvão e ficou retido no pátio do almoxarifado da prefeitura de Campos Altos, que se propôs a ser fiel depositária tanto do caminhão quanto da carga até a destinação final de ambos pelo Ibama. Por decisão da Justiça, o caminhão foi liberado. Quanto ao carvão, o prefeito de Campos Altos, Claudio Donizete Freire, determinou que fosse realizado um levantamento das entidades mais necessitadas. O estudo indicou a APAE para ser beneficiária da doação.

Por tratar-se de produto perecível, o superintendente do Ibama de Minas Gerais, Alison José Coutinho, determinou a doação imediata do carvão segundo o artigo 25, § 2º, da Lei 9605/98, a dos Crimes Ambientais.

Escritório Regional de Uberlândia

Ibama apreende araras, papagaios e um cateto em Londrina-PR

  
Agentes ambientais federais da Base Avançada do Ibama em Londrina apreenderam, na manhã de hoje, três araras canindé, quatro papagaios e um cateto em cativeiro ilegal. O cativeiro ficava contíguo a um restaurante, e os animais ficavam expostos ao público.

O responsável pelo cativeiro foi autuado, com multa de R$ 35 mil, e teve os animais apreendidos. A manutenção de animais em cativeiro sem autorização do órgão competente é crime ambiental e além do processo administrativo, iniciado com a autuação do Ibama, o autuado poderá responder também na esfera criminal, na justiça.

A ação foi realizada em atendimento a uma denúncia no Sistema Linha Verde, por meio da qual, de forma anônima, as pessoas podem fazer denúncias ao Ibama sobre crimes ambientais. As denúncias podem ser feitas pelo número da Linha Verde, 0800 61 8080, ou pelo site do Ibama, no endereço eletrônico http://www.ibama.gov.br/cadastro-ocorrencias.

Além de ser crime ambiental, a manutenção de animais silvestres em cativeiro sem autorização dos órgãos competentes também representa risco à saúde das pessoas. As zoonoses, como a psitacose e a criptococose, podem, em alguns casos, até levar ao óbito de pessoas que convivem com os animais.

Christian Dietrich
Ascom Ibama/PR
Foto: Diogo Moya Fernandes Lopes 

Operação Maurítia flagra exploração de madeira na Rebio do Gurupi entre Pará e Maranhão

Forças federais desativaram neste final de semana uma grande exploração de madeira na Reserva Biológica do Gurupi, a 150 km de Paragominas, no Pará, e a 140 km de Zé Doca, no Maranhão. Há seis dias, Ibama, Força Nacional, Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal e Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) realizam a operação Maurítia na região de Buriticupu, no leste maranhense, onde serrarias que usam madeira extraída ilegalmente da Rebio do Gurupi e das terras indígenas Arariboia, Alto Turiaçu, Caru e Awá estão sendo multadas e desmontadas.

Na manhã de sábado (03/09), agentes do Ibama e ICMBio chegaram de helicóptero ao norte da unidade. Imediatamente, identificaram grande movimentação de caminhões e tratores na área protegida, cujo acesso é restrito. Havia quilômetros de estradas abertas por madeireiros na floresta para a retirada ilegal de madeira. O primeiro levantamento indica a existência de cerca de 20 áreas de armazenamento na mata com centenas de árvores amazônicas como louro, jatobá, maçaranduba, ipê e amarelão abatidas.

Na ação, o Ibama apreendeu um caminhão toureiro, duas carretas bi-trem, duas pás-carregadeiras adaptadas para empilhar toras, um trator, duas caminhonetes L200, uma caminhonete F1000, um caminhão Toyota, cinco espingardas, munição, três armas artesanais de caça, três pacas abatidas e material de pesca. Mas tarde, com a chegada da Força Nacional, dois acampamentos com 20 homens empregados na derrubada da floresta foram tomados e destruídos. Nove suspeitos de integrar o esquema de retirada de madeira estão sendo ouvidos pela Polícia Federal.

Mantidos em condições subumanas, os trabalhadores que operavam o maquinário estavam alojados no meio da mata, sob tendas de lona, sem registro na carteira de trabalho e muitos não sabiam nem o valor do salário que receberiam ao final do mês. Segundo revelaram, oito caminhões carregados de madeira vinham saindo da floresta fazia dois meses, todas as madrugadas, para abastecer uma grande madeireira da Vila Santa Bárbara, no Beiradão, às margens do rio Gurupi, a 50 Km da exploração irregular. “Vamos fazer uma devassa nessa madeireira que explorava e esquentava a madeira da reserva”, prometeu o coordenador da operação Maurítia, Wílson Rocha Cardoso.

Última floresta amazônica maranhense

Com 1,7 milhão de hectares, a Rebio do Gurupi é uma unidade de conservação de proteção integral das mais restritivas. Foi criada para preservar a floresta e os demais atributos naturais existentes em seus limites, sem interferência humana direta. “Assim como as reservas indígenas da região, é o último remanescente de floresta amazônica que temos no Maranhão”, diz uma das responsáveis pela gestão da unidade, a analista ambiental do ICMBio Heloísa Mendonça.

Mais de 2,3 mil m³ de madeira ilegal

Durante a operação Maurítia, o Ibama já aplicou cerca de R$ 1,3 milhão em multas, destruiu dezenas de fornos de carvão, apreendeu 1,5 mil m³ de madeira em tora, 879 m³ do produto serrado, um revólver calibre 38, uma espingarda calibre 12, uma carreta flagrada transportando 30 m³ de madeira nativa sem origem legal e desmontou três serrarias. Também participam da operação Ministério do Trabalho e Sistema de Proteção da Amazônia.


Nelson Feitosa
Ascom Ibama/PA

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